No Brasil, mais de 8 mil crianças estão à espera de um lar e, apesar dos mais de 43 mil famílias pretendentes, o processo de adoção em geral não facilita a tarefa. Primeiro porque as famílias, normalmente, já vêm com o perfil da criança pré-estabelecido, ou seja, encontrar uma criança que tenha as características pedidas por uma família pode ser bem complicado. Em segundo lugar, temos o processo de adoção. A famosa “papelada” que pode durar longos anos até que a adoção seja realmente efetivada. Uma história digna de filmePara suprir as demandas e diminuir o número de crianças à espera de uma família, o Brasil disponibiliza, há alguns anos já, a possibilidade de estrangeiros virem adotar aqui. É por isso que hoje podemos contar a história do casal de americanos que decidiram cruzar as fronteiras e completar a família em território brasileiro. O que seria apenas uma história de adoção corriqueira, acabou se tornando uma história digna de filme. Tudo isso porque os americanos Brandon e Jennifer Pratt originários de Iowa, nos Estados Unidos, não quiseram separar os quatro irmãos Leandro, Cristiano, Enzo e William, com idades entre 2 e 6 anos e, ao invés de partirem para os Estados Unidos com um único filho, acabaram voltando com quatro.Os meninos moravam em um orfanato em Recife, Pernambuco e foram separados da mãe biológica depois que ela perdeu a guarda por negligência. Depois de uma longa espera, o processo foi finalizado e o casal americano pôde conhecer os irmãos nordestinos. Após o período de adaptação obrigatório, de 30 dias, a família voltou para os Estados Unidos e desde então têm vivido muito bem. Os meninos são de origem simples e chegaram ao novo país sem saber inglês, mas aprenderam com facilidade e hoje em dia já estão adaptados à sua nova rotina, evoluindo cada dia mais.Felizmente para os meninos, o casal parece se aplicar bastante para tornar o processo de adaptação mais tranquilo: “Estamos sempre atentos para oferecer aos meninos a maior quantidade de experiências possíveis. Nós vimos um grande progresso no idioma logo que chegamos aos EUA. Eles são meninos fáceis de lidar e a adaptação está sendo bem mais fácil do que imaginávamos”, disse Brandon. Fonte/Imagem: Achei USA